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REPÚBLICA ROMANA
REPÚBLICA ROMANA
FUNDAÇÃO DA REPÚBLICA
Os patrícios comandaram uma revolta no final do século VI a.C. e depuseram o último rei etrusco.
Dessa forma aboliram a monarquia, o senado assumiu o poder e teve início um regime oligárquico.
O senado trasnformou-se no órgão mais poderoso de Roma e o poder permaneceu nas mãos dos patrícios.
O senado definia os demais cargos do governo, que era:
- Cônsules - Responsáveis pelo poder executivo
- Pretores - Conjunto de juízes
- Questores - Encarregados da finanças
- Censores - Responsáveis pelos recenseamentos
- Edis - Responsável pela segurança, gestão de obras públicas e conservação dos monumentos e via públicas
As assembléias eram responsáveis pela escolha dos chefes militares e dos candidatos ao senado.
REVOLTAS POPULARES
A plebe ficou excluída do poder, o que levou a diversas revoltas contra os patrícios e algumas conquistas políticas pelos plebeus.
A plebe conquistou o direito de ser representada no senado através dos tribunos da plebe. Conseguiu que os patrícios elaborassem o primeiro código de leis escrita, passou a escolher um dos Cônsules e ter direito sobre as terras conquistadas (Leis Licíneas). Adquiriu igualdade de direitos civis com a Lei Canuleia, ou seja, permissão para casamentos interclasses.
No entanto a aristocracia ainda mantinha sua hegemonia no governo.
EXPANSIONISMO
Durante o período republicano Roma começou a expandir conquistando a Itália e depois todo o mundo da orla do mar Mediterrâneo.
Entretando a riqueza ficou concentrada nas mãos dos patrícios.
Os plebeus, que eram pequenos proprietários, foram engolidos pelo latifúndio.
A plebe começou a desaparecer e dar origem a uma população urbana empobrecida.
Também surgiu uma nova e poderosa classe de comerciantes.
Roma tornou-se um barril de pólvora onde os marginalizados estavam prontos para uma revolução.
REFORMAS E GOLPES
Em uma situação política tão delicada restou a Roma buscar reformas que satisfizesse a população.
Os tribunos da plebe Caio e Tibério Graco apresentaram a proposta da reforma agrária, que foi rejeitada pelos senadores. Tibério foi assassinado e Caio foi levado ao suicídio.
A morte dos irmãos Graco foi o estopim para a guerra civil e o Senado apelou para a ditadura.
Mário foi o primeiro ditador, era general e aberto a participação da plebe. Fez concessões como a criação do soldo militar e a doação de terras a guerreiros que cumprissem 25 anos de serviço no exército. Quando tentou estender a cidadania romana a todos os habitantes da península itálica foi assassinado.
Sila foi o general que o sucedeu e anulou algumas medidas de Mário. Teve uma posição elitista e espalhou o terror o que levou revolta as ruas.
Surgiu assim o primeiro triunvirato composto por Júlio César, Crasso e Pompeu.
O consulado entrou em contendas políticas das quais saiu vencedor Júlio César e iniciou-se a terceira ditadura.
O senado percebeu a possibilidade de Júlio César se tornar imperador e o assassinou.
Surgiu, assim, o segundo triunvirato, composto por: Lépido, Marco Antônio e Otávio Augusto.
Otávio teve apoio da aristocracia e centralizou o poder fazendo nascer o Império Romano.
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