Os fenícios desenvolveram cidades autônomas e independentes que eram controladas por uma elite mercantil. Essas cidades possuíam um rei ou um grupo de anciãos chamados de sufetas.
Os mercadores ocupavam o topo da hierarquia social juntamente com os proprietários de navios e os sacerdotes dos grandes templos.
Eram uma talassocracia, ou seja, governo baseado no comércio marítimo.
Devido a sua ampla rede comercial foram capazes de aprimorar seus costumes e valores e disseminar suas realizações pelos povos com os quais mantinham contato.
Estabeleceram entrepostos comerciais e colônias em várias regiões, em especial nas ilhas do Mar Egeu, na Ásia Menor, na Sicília, na Sardenha, na costa do Mar Mediterrâneo, no norte da África e no sul da Espanha.
Como hábeis navegadores adquiriram conhecimentos astronômicos dos babilônicos e usavam as estrelas.
Os produtos que os fenícios comercializavam eram navios, tecidos, madeiras, azeite, jóias, vidro transparente ou colorido, todo tipo de artigos produzidos por outros povos e escravos.
Os tecidos produzidos na Fenícia eram famosos em todo mundo devido a utlização do murice ou múrex, um molusco, para obter a cor púrpura de Tiro, que era caracterizada por tons de roxo presentes em mantos de reis e nobres.
As cidades-estado fenícias se alternavam no poder sendo elas Biblos, Ugarit, Sidon e Tiro.
Foram os fenícios quem fundaram a cidade de Cartago.