Foi o dinamarquês Peter Lund quem iniciou os estudos sobre a pré-história brasileira aos pesquisar as cavernas próximas a região de Lagoa Santa, Minas Gerais, por volta de 1835.
Ele encontrou fósseis de animais da megafauna e ossos pertencentes a cerca de setenta homens e mulheres pré-históricos.
Essas descobertas serviram como base para mais pesquisas.
Em 1974, no sítio da Lapa Vermelha, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, uma equipe liderada pela arqueóloga Annette Laming-Emperire encontrou o crânio de uma mulher que mais tarde seria estudado e ficaria famoso.
O crânio ficou guardado no museu da Boa Vista, Rio de Janeiro, até que em 1999 foi redescoberto por Walter Neves, que o batizou de Luzia e descobriu que essa teria vivido há 11680 mil anos, sendo o fóssil mais antigo da America. Luzia possuía traços negróides que viriam dos aborígenes australianos.
Pesquisas apontam que o continente americano foi povoado por dois contigentes biológicos, uma onda migratória mais antiga composta por australo-melanésios que atravessaram os Estreito de Bering por volta de 15 mil anos e uma mais recente, formada por proto-mongolóides (asiáticos típicos).
Não se sabe por que os grupos negróides desapareceram.